No começo desse ano conhecemos um casal bacana, para quem fizemos um álbum. Logo depois, fomos convidados pela mulher para uma reunião na Cúria, sobre a JMJ Rio 2013. Quando percebemos, ficamos responsáveis pela criação do logo da semana missionária de Curitiba.
Começamos o briefing gerando em torno de algumas idéias.
Cenáculo, a cruz de Cristo, Curitiba, etnias diferentes na cidade, amor de Deus, etc.
O grupo lembrou do Cenáculo, onde todos devemos ir à Jerusalém. Além da caminhada a Jerusalém, lembramos que Curitiba abraça várias nacionalidades, e, de forma indireta, a grande valorização da natureza, através dos diversos parques que possuímos, cada um representando uma cultura.
Também devíamos demonstrar a presença do amor de Deus a todos nós, não apenas a cidade, mas remetendo ao precioso amor de Deus. Tocar aqueles que ainda não foram tocados, de uma forma direta, através de um conceito simples e sem muita poluição visual. Jovem, alegre, unindo Cristo aos ideais que possuímos.
Todos precisamos carregar nossa cruz durante toda a vida. Contudo, ao confiarmos no Senhor, essa cruz torna-se leve de carregar, inclusive menor. Assim, a cruz representada no T de Curitiba insere-se dentro do caminho até o Senhor, representado pelo círculo branco no final do caminho, remetendo à hóstia.
A história de Curitiba mescla-se com a fé em Nossa Senhora da Luz, crença essa tão grande entre os curitibanos que a cidade não comemora a data de aniversário de sua fundação, mas sim o dia da padroeira de sua cidade, 8 de setembro.
“Diz a lenda que durante um determinado período os moradores do local presenciaram um estranho fenômeno. Todos os dias, pelas manhãs, a imagem da santa voltava seus olhos para uma região com muitos pinheiros, dominada pelos índios caigangues.
(…) os habitantes então, tomaram esse o olhar da santa como um aviso e armaram-se dos pés à cabeça para tomar a região. Para surpresa dos moradores, não houve combate algum e o cacique do local cedeu amigavelmente o terreno aos desbravadores.
E como símbolo de sua redenção, o cacique fincou uma lança no local que, muitos anos depois, viria a ser a praça central de Curitiba – praça Tiradentes – onde foi erguida a igreja em homenagem à Nossa Senhora da Luz.”
Dessa maneira surgia a cidade.
No dia 29 de março de 1693, o capitão Matheus Leme fundou a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Já o nome “Curitiba” foi adotado em 1721 a pedido do ouvidor Raphael Pardinho, o primeiro a se preocupar com o meio ambiente da cidade.”
O resultado está aí em baixo.
Caminhando pelos ensinamentos do Senhor, carregando sua cruz, todos chegam até a Luz que o Senhor nos guia. Luz essa, que nos preenche de dentro pra fora, levando-nos a iluminar a nossa volta todo o caminho.
O pinheiro então passa a representar não apenas a preocupação com a natureza, mas também a união da fé de cada jovem. Cada pinhão separado, de nada serve, mas unidos, transformam-se numa bola perfeita, trazendo novamente a lembrança da Hóstia sagrada, alimento da vida a todos nós! Cada jovem deve plantar sua semente no caminho, para juntos, caminharmos até o Senhor.
Para o evento da JDJ Curitiba, foi criado um banner com base em arte adaptada, confere aí:
Foi muito bacana ter participado do começo dessa jornada, e, mesmo de longe, torcemos para que a Semana Missionária em Curitiba seja tão boa quanto o esforço de todos os que estão dentro dela. Um grupo muito empenhado e bacana, vale a pena conhecer mais.
Já houveram alguns eventos desde então, e é sempre muito bacana ver algo que você fez rolando por aí. Por compromissos com a empresa, tivemos que nos afastar um pouco do trabalho com a Semana Missionária de Curitiba, mas aprendemos e curtimos muito o que pudemos fazer, que está aqui para vocês conhecerem.
Quem quiser saber mais sobre, basta acessar o site da JMJ Curitiba
Então é isso ae, o que vocês acharam?